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RBM rev. bras. med ; 68(7/8)jul.-ago. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-598675

ABSTRACT

A vitamina D, cujos estoques corporais dependem fundamentalmente da síntese cutânea pela exposição aos raios solares, desempenha inúmeras funções biológicas no organismo humano, além de suas ações calciotrópicas habituais. Uma vez sintetizada, a vitamina D necessita de duas etapas metabólicas, ambas de hidroxilação, para sua ativação: a primeira a converte em calcidiol e a segunda em calcitriol, sua forma biologicamente ativa. Atua como um verdadeiro hormônio essencial para praticamente todas as células do organismo humano, sendo que a maioria delas, como os miócitos cardíacos, por não possuírem o sistema enzimático de hidroxilação do calcidiol, dependem intimamente do calcitriol circulante. Outras células, como as células endoteliais e as células musculares lisas, são capazes de hidroxilar intrinsecamente o calcidiol, sendo dependentes, então, de níveis séricos adequados de calcidiol.Objetivando uma atualização clínica capaz de fundamentar nossas próprias investigações, realizamos uma pesquisa bibliográfica acerca dos efeitos cardiovasculares da vitamina D, consolidando os dados disponíveis na literatura internacional e nacional.As ações da vitamina D sobre o sistema cardiovascular são positivas, particularmente quando da normalização do nível sérico de calcidiol em indivíduos deficientes, podendo ser resumidas em: redução da pressão arterial sistólica, redução da hipertrofia miocárdica, melhoria da força de contração e da tolerância aos esforços em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e incremento da complacência vascular.Estes efeitos, em conjunto, traduzem-se em significativa redução da mortalidade global e cardiovascular nos pacientes com níveis séricos adequados de calcidiol.

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